O papel do paciente na Cura

Sem consciência não há cura…

As pessoas perguntam muitas vezes, mas será que me consegue curar?

Cura é um termo forte e que nos leva na maioria das vezes a evitar usá-lo. Sim! Pois a cura não está, na maioria das vezes dependente do profissional de saúde.

Calma! Vamos por partes…

Há sim situações que podem ser resolvidas inteiramente pelo profissional de saúde; infecções, fraturas, vértebras deslocadas, etc, etc…

Mas mesmo algumas destas, senão todas e muitas outras dependem em grande medida do paciente. E daí a consciência…

Quando o paciente compreende profundamente a razão que o trouxe até ao momento de sofrimento/doença ele tem a oportunidade de decidir participar no processo de cura ou prolongar o seu sofrimento.

À partida todos dirão, mas que coisa tão parva, é claro que não há pessoa que decida prolongar o seu sofrimento, todos querem viver saudáveis…

Antes de avançar dizer o seguinte, nos tratamentos mais diversos que conhecem existe um efeito importante que ajuda a pessoa a ultrapassar o sofrimento. No caso da acupunctura é muito evidente o efeito nos quadros de dor, inflamação, desregulação hormonal ou até mesmo no estado do humor. E por isso a intervenção da acupunctura, e outras técnicas, pode ser determinante na procura da saúde no paciente.

Contudo, se o paciente continuar com hábitos nefastos não podemos alcançar a cura, apenas um tempo de remissão dos sintomas pois, a seu tempo, tudo voltará ao normal…

Se o paciente não estiver consciente de que a sua dieta tem impacto negativo no peso, na diabetes, na hipertensão, etc então dificilmente haverá cura

Se o paciente não estiver consciente que o sedentarismo físico está na base das dores lombares, cervicais, na fragilidade dos joelhos ou até mesmo dos seus problemas articulares, então dificilmente haverá cura

Se o paciente não estiver consciente que a forma como vive a sua vida social e profissional está na base da sua ansiedade, distúrbio do sono, tristeza ou depressão, então dificilmente haverá cura.

Em suma, É CLARO que a acupunctura, como outras técnicas, têm um papel determinante na caminha para a saúde, mas aqui é fundamental a participação do paciente. Este deve entender a causa e deve aceitar a mudança de hábitos para poder alcancá-la

Será que está mesmo disposto a isso?