“Os santos da casa também fazem milagres”, afinal
Chegado a casa após um dia de trabalho, a minha mulher disse-me que o meu filho José se andava a queixar da “pilinha”… Fui ter com ele e ele disse-me que doía…
Quando o observei vi que o prepúcio estava vermelho e que havia um corrimento esbranquiçado. Pelas horas que eram, não contactamos o pediatra e também não queríamos ir às urgências apenas por isto.
Perguntei ao meu filho se me deixava tratá-lo e ele disse logo que sim, o corajoso. Ele tem apenas 4 anos.
Em vez de usar agulhas decidi usar um pequeno aparelho de electroestimulação.
Selecionei uns pontos na mão e na coxa e tratei-o durante uns minutos. Como já era tarde, pouco depois deitou-se.
O José dormiu bem nessa noite. Tinha passado o dia a queixar-se na escola e também em casa pois a “pilinha” ardia, “dói” dizia ele…
No dia seguinte ao acordar não me falou mais nisso e de manhã quando, quando o observei, já não tinha corrimento nenhum. Apenas o prepúcio estava irritado.
Foi então para a escola e quando regressou, não se queixou mais…
Nesse mesmo dia acabei por não fazer tratamento, mas no dia seguinte o José queixou-se outra vez. Desta vez não tinha qualquer corrimento, era apenas a irritação na “pilinha” que o incomodava. Repetimos o tratamento.
E assim, ao fim de dois tratamentos, o José livrou-se deste desconforto. É importante contudo analisar a evolução destes casos que podem complicar.
O José, um caso pediátrico
Rafael Laballe