A acupunctura craniana de Yamamoto, ou YNSA como é mais conhecida, é mundialmente famosa pelos seus efeitos. Pode tratar as mais diversas doenças sendo especialmente conhecida no tratamento de doenças osteoarticulares bem como das sequelas de AVC ou o tinido.
A YNSA tem resultados impressionantes no tratamento da sequela de AVC. Desde a paralisia facial ou até mesmo a paralisia homolateral, a YNSA consegue promover uma recuperação acelerada quando comparada com os métodos convencionais. Nestas situações o tempo é a chave. Quanto mais cedo o paciente recorrer ao tratamento, maiores serão as chances do seu sucesso e maior a recuperação. Geralmente pacientes que comecem até 3 meses após o AVC têm maiores hipóteses de sucesso.
Abaixo apresento um caso de um paciente que já havia tido um AVC há mais de 1 ano na altura em que o consultei.
As dificuldades da marcha eram evidentes assim como no equilíbrio, na fala e também na mobilidade do braço. Neste caso todo o lado esquerdo estava afectado.
O paciente iniciou um plano de tratamento que iria durar cerca de 1 ano, sendo que a frequência máxima que se conseguiu foi de 2 tratamentos por semana reduzida a 1 vez por semana, uns meses depois.
A evolução foi evidente, em primeiro lugar a fala tornou-se mais clara. Inicialmente era difícil entender o que o paciente dizia, poucas sessões depois era muito mais fácil entendê-lo. Foram os próprios vizinhos a relatá-lo (alguns nem sabiam que estava a fazer acupunctura)
Com o passar das sessões a marcha tornou-se mais fácil, o paciente conseguia aquilo que lhe era impossível antes, andar sozinho. O paciente começou a normalizar os passos. Em simultâneo recuperou mobilidade no braço assim como maior destreza na mão e dedos.
No final do tratamento o paciente tinha total autonomia, embora o medo ainda condicionasse a sua qualidade de vida. Por razões laterais ao tratamento o paciente finalizou o mesmo.
Este é apenas um exemplo do poder da YNSA que também é conhecida pela forma como consegue tratar o tinido, doença muito difícil de debelar.